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Coral de Economia


Decorria o final do ano de 1998. O sentimento de perda de três docentes, uma funcionária e dois alunos pairava sobre a FEP, criando em redor uma onda de tristeza e consternação.
Determinados a restituir o espírito de união e de pertença à faculdade, um grupo de professores, alunos e funcionários concentrou forças no sentido de organizar uma missa de Natal, culminando todo o esforço com a constituição, especialmente para o efeito, de um coro. E com o parecer favorável da Direcção da FEP, pelas 19h30 do dia 16 de Dezembro de 1998, a Igreja de Paranhos viria a acolher, então, a primeira missa de Natal desta faculdade. Simultaneamente, dois grandes objectivos estavam prestes a realizar-se: recordar aqueles que nesse ano haviam desaparecido, ao mesmo tempo que, em jeito de tributo, actuaria pela primeira vez o referido coro. Do seu primeiro repertório, recordam-se músicas religiosas e natalícias, com o intuito de dinamizar a cerimónia. Era o início do Coral, à data ainda sem denominação.
O sucesso da experiência, desde logo, elevou uma onda de apreço e incentivos, facto que conduziu a que as pessoas envolvidas dessem continuidade ao projecto, ainda que agora com finalidade diversa. Com isto, nasce a actual designação e o novo desígnio do “Coral de Economia” : fomentar o gosto pela música e o espírito de união e convívio entre os diferentes corpos da faculdade nos seus dois cursos.

Com ensaios semanais, começaram a realizar-se actuações dentro e no exterior da FEP, respectivamente, em cerimónias de abertura e encerramento do ano lectivo, nas missas de Natal; e em diversos encontros de coros, inaugurações, festas natalícias, casamentos, entre tantos outros. O “Vozes da FEP” em Março de 2002 (e desde aí com presença assídua); a actuação aquando dos 50 anos da faculdade, em Maio de 2004; o FESCUP – Festival de Coros da Universidade Portucalense Infante D. Henrique; e a inauguração do novo edifício de pós-graduações da FEP (fazendo parte do nosso público suas Ex.as os Ministros dos Assuntos Parlamentares e das Finanças, Dr. Augusto Santos Silva e Dr. Fernando Teixeira dos Santos; o Magnífico Reitor da U.Porto, Dr. Novais Barbosa; o Director da FEP, Dr. José Costa; bem como grande parte do seu corpo docente), em Maio de 2006; são eventos que destacamos com especial agrado.
Mais do que um mero grupo de coristas, temo-nos assumido como um verdadeiro espaço de união e o único que tem vindo a ser assegurado, desde a primeira hora, por coristas já diplomados, docentes, alunos e funcionários da instituição que orgulhosamente representamos. A nossa música tem como limite a própria música, graças ao nosso maestro Filipe Fernandes que, com a sua persistência e paciência, nos livra de outros limites bem piores...

Recordando o nobre passado do Coral, a cada ensaio construímos o seu (nosso) futuro, garantindo sempre ao nosso público não o melhor, mas a certeza do nosso melhor. E como consideramos que barreiras à entrada são apenas uma condição de monopólio e que o “método Carlos Paião” é legítimo (quem não se lembra do “podes não saber cantar, nem sequer assobiar”?), lançamos um desafio: atreves-te (atreve-se) a entrar?...