Depois de uma longa jornada o objectivo é alcançado (quaterniões)

Broom Bridge
O tesouro escondido

Depois da demanda da semana passada descrita no blog da Xana lá consegui por fim alcançar o tesouro escondido.

Aliás foi mais fácil do o que estava à espera, o que foi um problema. :-)

Do mesmo modo que a Xana se perde naturalmente eu, naturalmente, encontro o caminho mesmo sem saber como é uma espécie de intuição. Pois hoje olhei rapidamente para o mapa e saí de casa, passeei um pouco aqui à volta e decidi-me a procurar o local procurado. Para que conste o local procurado tem como coordenadas: 53.373016 N e 6.299931 W.

Decidi nesta busca não usar GPS (muito fácil de outro modo) e lá segui o caminho que me pareceu o mais correcto, compensado aqui e ali o que julgava ser desvios ao percurso.

Já sabia que o meu objectivo ao deslocar-me para sul era o de encontrar o Royal Canal, uma vez que a Broom Bridge atravessa simultaneamente o canal e a linha de combóio. A fotografia que aparece na wikipedia mostra precisamente a linha férrea.

Depois de caminhar um pouco lá encontrei uma ponte sobre o canal, subi e fui até ao meio da ponte e procurei uma placa com as que se encontram nas pontes sobre o Lifey. Nada, nem de um lado, nem do outro. Certo, nem sempre se consegue o que deseja à primeira. :-)

Imaginei então que o mais provável seria a dita ponte estar perto mas mais a Oeste. Foi isso que fiz, sem olhar para trás meti-me ao caminho. Continuei ao longo do canal à procura de pontes de pedra (um pormenor crucial) e assim o fiz até à estação de comboios de Ashtown. Perplexo, mas não desanimado resolvi que definitivamente a ponte não estaria a oeste mas ligeiramente mais a este do ponto inicial.

Empreendi o caminho de regresso, até ver a ponte onde eu entrei no canal. À medida que me aproximava da ponte vindo de oeste reparei que havia uma placa no lado exterior(!) da ponte. Quando cheguei perto foi o cenário da fotografia que encontrei.

Moral da história, vale sempre a pena olhar para trás na História e às vezes também na Geografia.

Quivive

Esta semana estive a experimentar (pela primeira vez) um jogo que a Xana me ofereceu há anos.

O jogo chama-se quivive, que em inglês quer dizer alerta (através de uma evolução histórica interessante e reveladora da relação entre os franceses e os ingleses).

O jogo Quivive é feito em madeira, um aspecto sempre interessante por causa da sensação táctil que lhe está associada. As regras são relativamente simples e cada jogo é rápido (10 a 15 minutos).

O objectivo do jogo é o de ir removendo peças para bloquear o adversário que salta entre as diferentes peças como uma rã a salta entre flores de lótus. Em cada jogada o peão do jogador tem que deslocar para uma casa adjacente (vizinhança de Moore), qualquer uma das seis que rodeiam a casa desde que tenha uma dama (a folha de lótus) e não esteja ocupada por um peão adversário. Não vale saltar como no tradicional jogo das damas.

Quando um jogador não tem mais casas livres uma vez que tem que se mover afoga-se. Se conseguir mudar-se para uma casa adjacente com uma dama então pode retirar uma dama do jogo desde que essa casa não esteja ocupada com um peão adversário. Por isso uma vez que em cada jogada é retirada uma peça (há cerca de 50 no total) o jogo termina sempre com uma vitória (não há empates).

Ah, e já me esquecia (convenientemente) mas embora por pouco perdi os três jogos com a Xana (uma versão de dois contra dois em que cada jogador controla dois peões). É a vida. :-)

Where no man has gone before

Acabei no mês passado de ver toda a série "Star Trek: Entrerprise".

Esta série passa-se cerca de 100 anos antes da série original, ou seja, por volta do ano 2150. Esta série retrata os primeiros anos da exploração espacial e do advento daquilo que virá a ser no universo ficcional do Star Trek da Federação dos Planetas Unidos.

Foi interessante ver agora porque a primeira vez que vi alguns dos episódios foi em 2005, quando estava na Irlanda. Como na altura só tive oportunidade de ver poucos não prestei muita atenção, agora por cabo tive a oportunidade de ver os 95 episódios da série.

Gostei bastante e tive a sensação de que a série começou a melhorar ainda mais para o final excepto o último episódio que é completamente forçado e deslocado.

É frustrante, enquanto espectador, ver o rumo que uma série está a tomar e não poder fazer nada acerca disso. Aliás, como uma consulta da wikipedia sobre a série pode mostrar para além do enredo da série há também todo o enredo dos bastidores da mesma. E qualquer um destes dois enredos vai-se influenciando naquilo que pode ser dúvida ser descrito como uma interacção não-linear.

PS: (2010/08/04) para que não restassem dúvidas esclareci a (não) relação do último episódio com os restantes. Foi um episódio muito forçado e até artificial, ao contrário dos anteriores que tiveram uma narrativa mais fluída.